julho 18, 2006

E no fim a vida segue.

O tempo de recolhimento passou, é hora de partir para a luta. Recolhe-se o que sobrou, usa-se o que ainda está bom e firme, joga-se fora o resto. Suspiro fundo pra recobrar o ânimo. E pronto. Companheira, o mundo é o limite.

Mas foi bom parar um pouco. Sempre é bom parar pra tomar fôlego e analisar o que houve com os olhos do distanciamento. Continuo sem saber se pisei na bola ou se foi simplesmente acomodação. De qualquer forma, agora sacudiu geral.

E como a gente ainda depende da graninha entrando na conta todo fim de mês (pode ser no começo ou no meio, sem problema – tem de entrar), o jeito é sair para a batalha. Ainda bem que existem várias frentes de atuação.

A vontade, mesmo, é de continuar assim, à-toa. Como disse um amigo, o ócio parcialmente remunerado é uma delícia. É mesmo. Mas o parcialmente acaba logo. Meu sonho continua sendo o ócio remunerado – e ainda chego lá. Antes, tem umas pedrinhas para serem quebradas e removidas.

Que venha a pedreira. O fôlego pode ser um pouco menor agora, mas devagar e sempre a gente chega lá.

Importante é não desistir. Importante é persistir.

E a vida segue...