agosto 21, 2007


Tirando o atraso


E aí, antes que se complete um mês sem posts, vou tentar corrigir essa falha.

Muito trabalho, muito mesmo. De um lado, é bom. De outro, por causa da overdose de letrinhas, a gente perde a vontade por completo de ler ou de escrever qualquer coisa.

Com isso, o pobre Harry Potter está lá, marcado na página duzentos e pouco, esperando que eu continue. Se ler em português, nessa época, é complicado, imagine em inglês... Mas deixei Harry, Hermione e Ron disfarçados (sob efeito do Polijuice) no Ministério da Magia, investigando uma coisa que não conto pra não estragar a surpresa de quem pretende ler o livro. E estou preocupada com o que vai acontecer com eles.

A revista deixou de ser foco principal. Continuo lá, mas totalmente bissexta. Outras coisas têm aparecido – e está divertido. Mas o tal controle do meu tempo continua inexistindo. Tudo bem, uma hora eu consigo. O período foi de decisões e conversas também. Fica, não fica. Fica mais ou menos, sai de vez. Acho que tudo foi examinado e analisado. Se decidi certo, vamos ver.

Entrei em período de experiência vivencial. O filho foi viajar em férias e vou experimentar ficar sozinha em casa por duas semanas. Vamos ver se consigo agüentar essa casona vazia, totalmente sozinha, pelo menos à noite. Durante o dia, tem a minha fiel De por perto, falando até em horas que não precisa. Por enquanto, estou curtindo. Os gatos é que sentem falta do outro humano da casa: estão mais do que carentes...

Ig se foi, vítima do frio. Mas já estava velhinha e, segundo as pessoas que entendem de iguanas, durou até bastante. Não sei se foi feliz, mas viveu bem alimentada e bem cuidada. Agora o viveiro está lá, vazio. Só a Maguinha entra, pra dormir sobre a pedra quente – é a única que ainda passa pela tela.

Olhando aos hibiscos que plantei e que ainda estão pequenos, me perguntei quem é que vai comer as flores agora. Porque plantei pensando em dar as flores para Ig comer. Será que teremos uma nova Ig? Sei lá... Se bobear, planto hibiscos no viveiro.

Normalmente não lembro dos sonhos. Mas esta noite deixou uma história inteira na minha cabeça. Fazia compras numa grande feira de artesanato ao ar livre, com a filha. Entramos numa loja e ela me entrega um vestido, lindo, rodado, todo bordado, pra eu experimentar. Entra o genro e diz que é pra eu comprar o que eu quiser, que ele paga. Entra o filho mais novo e comenta que o vestido é lindo – mas grande. Olho para mim, vestida com o tal vestido, e percebo que ele está se arrastando pelo chão. Respondo que dá pra fazer a barra, sem problemas. Acordo quando a filha entrega outro vestido para eu experimentar. A propósito: estava fazendo compras, mas não carregava nenhum pacote. E a tal loja onde estava a filha era, na verdade, uma casa enorme, cheia de salinhas em vários níveis. Parecia uma casa de praia, com as janelas dando para uma grande praça, onde rolava a tal feira de artesanato. Não lembro de ter sonhado alguma coisa tão cinematográfica assim...

No mais, fui ao cinema, costurei, crochetei, tricotei. Gorros, xales, bolsas.

Deixo as letrinhas e me dedico aos pontos...