junho 21, 2008

Tristeza e culpa


Sabia que culpa faz mal à saúde. Não pensei que fosse tanto. A cabeça dói, o corpo pesa, fica um peso no peito que não desata nem vai embora. Fica aí, pesando, lembrando do que deveria ter sido feito e não foi. Não lembro de ter sentido isso alguma vez na vida. E não gosto. É uma sensação muito ruim.

Costumo dizer que não tenho arrependimentos, que o que foi feito já está feito e pronto. Acho que era verdade até ontem. Agora, não vale mais. Esse arrependimento vou carregar pro resto da vida – mesmo que seja pouco esse resto, vai sempre dar uma cutucada na memória. E vai ser bom, porque vai me lembrar de coisas que tenho de fazer pra não sentir de novo essa sensação horrível.

Agora já foi. A vida segue, agora com um novo sentimento que preferia não conhecer.

Tchau, Penélope-Margarida-Zig. E me perdoe.

junho 17, 2008

Chuchu







Quer ver meus chuchus, que estão literalmente dando na cerca do quintal? Vá no Flickr do filho, que fotografou aquilo que vou comer na salada do almoço hoje – são uma delícia, pode acreditar.

Tem um monte, de vários tamanhos. Daqui a pouco vou sair distribuindo, porque não dá pra comer chuchu todos os dias...

Não sei porque acho que xuxu tem mais a ver com o vegetal do que chuchu...

Lua e mar


Eu não tinha máquina fotográfica na hora, então peguei emprestada uma imagem caçada no Google imagens. Mas é pra colocar na lista de coisas que não têm preço: a lua refletida no mar. Uma das imagens mais deslumbrantes que já vi, daquelas que fazem a gente chorar de tão bonito.

Claro, foi na ilha. Acordei de madrugada por causa do vento que fazia um barulhão danado. Fui para a janela – e esqueci do vento. A noite totalmente escura transformava árvores e casas em silhuetas escuras e indefinidas. Lá no alto, majestosa, uma lua branca, redondinha reinava absoluta num céu sem estrelas. E deixava uma esteira branca refletida nas águas do mar. Fiquei bem uns cinco minutos olhando, embasbacada. Aí o frio mordeu – o vento estava bravo e gelado – e me retirei, de volta para a cama e para o calor do Aleluia.

Não registrei a imagem para mostrar, mas ela ficou gravada na minha memória e já é mais um detalhe naquele cantinho para onde me retiro quando preciso de um momento de paz e tranqüilidade. Lá está também o por de sol mais espetacular que já vi e que – esse, sim – me provocou uma crise de choro. Era tão bonito que doía. E, naquela época, tinha uma tonelada de dores recolhidas que precisavam sair de alguma forma. Por sorte, o gatilho foi uma coisa muito bela, que encheu os olhos e lavou o espírito.

A mãe natureza nos dá esses presentes de vez em quando. Que bom!!!