novembro 27, 2009

Gritos e Lua Nova


Tive um momento dejà vu na tarde de hoje. Não foi a situação, foi a sensação. De repente, me vi de volta num show do extinto RPM, no auge do sucesso dos ombros do Paulo Ricardo, no meio de um monte de adolescentes absolutamente histéricas gritando loucamente no meu ouvido. Claro que não foi assim exatamente porque eu estava no cinema, numa sala com capacidade para menos de 200 pessoas. E tinha alguns lugares vazios. E algumas pessoas – eu, por exemplo – não eram adolescentes. Mas os gritos, o frisson, a eletricidade – tudo igual.

Fui ver Lua Nova. Sessão das 16h30, sexta-feira. Vai estar tranqüilo, certo? Errado. Por sorte, anos de treino de concentração no meio do barulho das Olivetti numa redação em pleno fechamento facilitaram minha vida. Assisti ao filme sem grandes sobressaltos e até dei risada da reação da molecada. Tinha visto um vídeo no YouTube da cena em que Jacob tira a camiseta para limpar um ferimento na cabeça de Bella e achei o cúmulo os urros que se ouvem na gravação. Pois no cinema acontece a mesma coisa. Tá certo, o menino está realmente com um corpo monumental – mas precisa tanto? E é no cinema, o sujeito nem está ali no vivo e na cor... Mas dá pra entender porque essa disputa agora sobre quem é o mais gostoso, se Jacob ou Edward.

Ninguém pediu minha opinião, mas eu sou Edward e sua alma romântica, totalmente fora de moda... Sabe o Live with Chivalry, da propaganda do Chivas? Odeio uísque, mas é por aí... Jacob é bonzinho, um cara legal, o ombro amigo. E é só...

Bom, tirando essa parte barulhenta - que agora é até engraçada, este filme dá de 10 a zero em Crepúsculo. Mais bem feito, mais bem acabado. Talvez por causa do novo diretor? Sei lá... O roteiro deixou de lado algumas coisas do livro, ficou no básico. E senti falta de algumas coisas que podem atrapalhar o entendimento pra quem não leu o livro – e outra coisa que percebi é que boa parte do povo que estava lá não tinha lido o livro. Their loss, my gain.

Mas vi a cena que queria tanto ver, o reencontro dos dois em Volterra – e acho que quero ver de novo. “I could never let go of you. I just couldn't live in a world where you didn't exist” – ele não diz isso no livro, não nesse momento. Mas encaixou direitinho. E, mais uma vez, fiquei achando Bella uma pateta de carteirinha. Porque quem ouviu “Bella, you give me everything by just breathing” com a expressão que Pattinson bota na cara de Edward nesse momento, não pode acreditar que o amor dele simplesmente deixou de existir. A foto, aliás, é dessa sequência.

Mas se Bella fosse esperta, não haveria história, certo?

novembro 23, 2009

Meus vampiros favoritos


No post anterior, esqueci de dizer que Edward (Robert Pattinson) nem é meu vampiro favorito. Na frente dele tem o bad vamp Eric (Alexander Skarsgard/foto) e o gostosíssimo Bill (Stephen Moyer), ambos de True Blood. Mas o melhor de todos, pra mim, não tem cara de ator nenhum porque a história não virou filme: é Cian MacCionaoith, Lord of Oiche (noite), um irlandês moreno com os olhos mais azuis que se possa imaginar e que nasceu há mais de mil anos.

Cian é forte, fascinante, sensual. E é um dos personagens do The Circle Trilogy, de Nora Roberts. Já falei algumas vezes que os romances de Nora Roberts são maravilhosos porque enchem os olhos e esvaziam a cabeça. Menti: a cabeça fica cheia de bobagens, sonhos, imagens. Cian tem um irmão gêmeo, Hoyt, um feiticeiro que atravessa os tempos e vem parar no mundo atual. Mas Hoyt não provoca o mesmo efeito, não chega nem perto...

Claro que já dei uma cara para Cian, mas não conto quem escolhi.

A foto de Alexander Skarsgard/Eric, peguei de um blog chamado Taunt, no qual a autora declara em letras maiúsculas: ERIC IS MINE!

Tudo bem, pode levar... Eu fico com Alexander mesmo...