novembro 26, 2008

Atualização


Naquele velho ritmo conhecido do com-trabalho-sem-trabalho, estou num momento sem. De certa forma, é bom. Como resolvi que vou costurar boa parte dos presentes que vou dar no Natal, preciso de tempo pra ficar pilotando a máquina de costura.

Mas de vez em quando a gente tem de dar uma sapeada nos e-mails – vai que aparece alguma coisa, não é? A última mensagem relacionada a trabalho cancelava o resto da minha participação na revista da Fiesp. Se isso significou menos dinheiro, teve a parte do alívio: o trabalho, lá, não é dos mais organizados. Na verdade, eles nem precisavam de reforço, têm estrutura suficiente para segurar o trabalho, sem problemas nem atropelos. Chamar ajuda, acho, foi só um apavoramento momentâneo. E tem o alívio de não precisar sair por aí com o Maquinho debaixo do braço: não dá pra arriscar, ele é muito precioso – e caro!

Mas na sapeada geral que a gente dá no computador indicou que os blogs que freqüento andam sofrendo do mesmo problema: falta de notícias. A filha parou o dela em 1.º de novembro – pode? Com isso, meu ânimo pra escrever também vai pro beleléu...

Tenho, porém, de registrar uma vitória: fiz a Pavlova da Nigella. Não ficou perfeita – minha paciência, acho, é pouca para agüentar quase uma hora de barulho de batedeira. Mas ficou boa e gostosa. Enfrentei algumas dificuldades na tradução da receita: double cream – que diabos é isso? Descobri que, se tem por aqui, só deve ter em importadoras... Mas creme de leite fresco serviu. Bem batido – dá-lhe mais batedeira no ouvido!!! -, com menos açúcar do que o pedido (o merengue já é doce por demais), ficou perfeito com a geléia de framboesa, azedinha. E, claro, com as raspas de chocolate.

Vou fazer de novo, agora preparada para encarar um tempão de batedeira ligada. É fácil fazer. Como um monte de coisas na vida, tem de ter paciência. E já programei uma edição, caprichada, para o Natal.

Agora virou questão de honra: tem de dar certo!