julho 19, 2010

Festa e velas


Aniversário da filha, domingo. E aí lembrei que este é o nosso ano – dela, meu e do pai dela. Ano do Tigre. Diziam, logo que ela nasceu, que dois tigres não convivem numa mesma casa. Na minha casa, por um bom tempo, tinham três... Junto com a lembrança de que este é o “nosso” ano, veio o choque: o horóscopo chinês é anual e o mesmo signo só se repete em ciclos de 12 anos. Minha filha nasceu quando eu tinha 24 anos; ela fez 36 e eu vou fazer... 60! Que horror!

Quando eu tinha 40, achava que viver 50 anos já estava de bom tamanho e todo o tempo depois disso podia ser considerado hora extra na vida. Continuo pensando o mesmo. Assim, estou chegando nos 10 anos de hora extra – é muito, né? Pior é que parece que isso vai se estender por mais algum tempo. Bom, então vamos aproveitar!

Semana de vela rolando em Ilhabela, coisa linda, linda! O aniversário da filha foi comemorado na Ilha e, na volta, domingo, da balsa, a gente podia ver aquele mundo de velas enfunadas no horizonte, a caminho de Alcatraz, o mais longo percurso enfrentado pelos velejadores. O tempo estava cão, o céu cinza e pesado, mas as velas coloridas davam um toque de alegria. Quero voltar pra Ilha no próximo final de semana, ver de novo as velas. E, com sorte, talvez consiga entrar no Yatch Club pra ver os barcos de perto – e, claro, os velejadores. Já vi que Torben e Lars estão por lá. E, parece incrível, Eduardo Souza Ramos também – este é um dos veteranos mais veteranos de vela que conheço. E está com um barco patrocinado pela Mitsubishi (claro, ele é dono da maior revenda Mitsubishi do País), não por acaso chamado Pajero.

O tempo promete se manter limpo e ensolarado na semana, o que certamente vai ajudar. E a Ilha, no inverno, é uma das coisas mais gostosas que conheço.

Vamo que vamo!