novembro 30, 2007

Relax total


Estou molenga, molenga... Tudo o que eu quero é a minha caminha e uma boa noite de sono. Que vou ter logo mais. Tudo culpa de uma pessoa que eu não encontrava há algum tempo e agora reencontrei. E ela faz massagens. E eu adoro massagens.

Foram quase duas horas. Fantásticas. Duro foi ter de voltar pra casa. Caminhar. Pegar metrô. Caminhar mais um pouco. Cheguei em casa derrubada. Fui direto para a cama. Acordei pouco mais de uma hora depois, para comer – estava morrendo de fome. Vi televisão – sem registro do que vi. Agora estou tentando reproduzir a maravilhosa sensação de leveza e relaxamento. Não consigo: a cabeça quer encostar no travesseiro.

Quando eu acordar, conto mais...

novembro 29, 2007

Frustração e costuras



Uma das coisas mais chatas que pode acontecer comigo é cancelarem um trabalho que, na minha cabeça, estava pronto. Foi o que aconteceu com meu suplemento da imigração: dançou. E estava prontinho, com tudo engatilhado, páginas definidas, reportagens prontas – até sobrando. Mas o comercial não se mexeu como deveria e o suplemento foi adiado. Sine die – “talvez na semana que vem”, disseram. Não tem outro jeito: vamos esperar.

E já que fiquei sem nada pra fazer no começo da semana, desandei a costurar. Terça, fui às compras na 25 de Março, um ato de bravura nesta época natalina. A filha foi junto, comprar coisinhas pra festa de 5 anos do neto (nossa, já 5 anos!!!). Fiz companhia a ela, ajudei em algumas coisinhas, coloquei ela num táxi e fui fazer minhas coisinhas. Toda vez que vou à 25 compro coisas demais e quando volto descubro que esqueci o que realmente precisava... Esse lugar vicia.

Fiz 10 sacolinhas de supermercado, cada uma em um tecido diferente. Gosto de todas. E mais dois modelinhos diferentes e um terceiro, repetindo um modelo que já tinha feito e que gosto muito. Fico pensando se alguém vai querer comprar, se realmente eu botar pra vender. Mas se eu não puser pra vender, nunca vou ficar sabendo...

Toda vez que me ponho a pensar nessas possíveis vendas de sacolas/bolsas, lembro de minha mãe me contando que nunca imaginara, na vida, que ia viver de costuras. Ela era excelente costureira, fazia coisas lindas, de forma rápida e eficiente. Até um determinado período, só para a gente: blusas, vestidos, saias para as filhas e para ela; calças, camisas, cuecas para meu pai. Quando o velho se acidentou e teve de parar de trabalhar, alguém tinha de por dinheiro em casa. E lá foi ela, oferecer as costuras para algumas senhoras japonesas que eram freguesas do meu pai.

Foi um sucesso: tinha encomenda até não poder mais. Passava o dia na máquina de costura. E, de vez em quando, ainda sobrava tempo para fazer sacolinhas e bolsinhas e coisinhas para as filhas e para os netos – quantas vezes ela não correu para costurar um shortinho porque o neto, que estava deixando as fraldas, tinha feito xixi e não tinha roupinha de reserva? Claro que sempre saía alguma coisa de retalhos que sobravam das roupas das freguesas. E como as freguesas sempre mandavam peças de seda, vira e mexe eu ganhava uma blusinha de seda...

Pois, eu também não consigo me imaginar ganhando a vida costurando bolsas e sacolas. Mas, quem sabe, não sai algum samba disso tudo?

Não custa tentar...

P.S.: Nenhuma das bolsas do desenho é minha. Mas tem umas bem parecidas...

novembro 26, 2007

Tombos e costuras


Pois fui olhar o meu blog – fazia tempo que não fazia isso... E descubro, estarrecida, que o último post é de 10 de novembro!!! Que horror, que descaso!!! Bom, isso já aconteceu outras vezes. E teve uma vez que fiquei meses sem postar nada. Mas agora está contra a premissa inicial, de escrever sempre. Então, vamos lá.

O hibisco abriu e se foi; mas agora tenho phalenopsis, um cacho inteiro branco. Escondidinha, bem no meio da galharia toda da dracena e das folhas de incenso. Mas está lá, linda e branca. Pra quem não sabe, phalenopsis é uma orquídea. Não fotografei a minha, mas é só olhar pra fotinha pra descobrir que diabo é isso.

Mas falar de plantas novamente não tem graça, embora a primavera esteja a mil na cidade. Teve o feriadão – aliás, este foi um mês só de feriadões! -, e fui pra Ilha com a filha, o neto e o genrão. Com direito a caminhada de duas horas pra ir e duas pra vir de um cachoeira linda, acompanhada de muita reclamação e picada de borrachudos. Fora o tombo na cachoeira, que estourou meu joelho. Mas a estas alturas eu já estava querendo mesmo era ficar com as pernas dentro daquela água geladinha. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos, inclusive a maluca da Leona, a cadela que adora nadar. Na praia, era a festa para rodo mundo. Mas tão cedo não me pegam pra outra caminhada dessas, não...

Outra novidade são as sacolinhas que inventei de fazer, modelo de supermercado, mas de tecido, em clima de salvem o planeta. Ficaram bem bonitas, já distribui algumas e outras pedi pra nora vender no trampo. Com sorte, faturo uns trocados com os panos que estavam guardados há algum tempo. E pretendo fazer mais, talvez não do mesmo modelo, mas umas forradas, bem bonitas. Já tenho até encomenda! Só preciso sentar na máquina pra costurar, mas neste começo de semana não vai dar. Estou às voltas com um suplemento de imigração – outro – que começo a fechar esta semana.

Alguma hora preciso fotografar minhas artes de agulha e linha...