maio 12, 2009

Mães


Meu presente de dia das mães veio adiantado. Na verdade, fui eu quem pediu pra ver o Bajofondo, que se apresentou no dia 7. Fila do gargarejo, cortesia dos filhos, escolha da filha – um luxo! O show foi bom – poderia ser melhor, se eles apresentassem mais músicas cantadas, como no disco. Claro que eu não poderia esperar Elvis Costello ou Nelly Furtado, mas eles têm intérpretes que poderiam ter vindo junto... Mas teve El Mareo – sem Gustavo Ceratti, mas com o outro Gustavo, o Santaolalla. Cantei junto, dancei, pulei – foi ótimo!

No domingão, linguiçada. Porque eu estava com uma vontade danada de comer lingüiça já há algum tempo. Só com os filhos e o neto. Paz, tranqüilidade, suavidade (só a calabresa baianinha é que não era nada suave...). Muito, muito gostoso.

Hoje a filha me mandou um texto sobre ser mãe, que me lembrou muito uma frase de Penélope Keeling, personagem e fio condutor de Os Catadores de Conchas, de Rosamunde Pilcher. Ela dizia que a melhor herança que os pais podem deixar para os filhos era a capacidade de esses filhos viverem sem os pais. Mais ou menos o que gente quer dizer quando fala que cria os filhos para o mundo. No texto que a filha mandou, as mães se transformam, com o tempo, em portos seguros para os filhos.

Gosto da idéia de ser um porto seguro...