novembro 08, 2008

Trabalho e ócio


Inconstância é a palavra-chave do meu trabalho, atualmente. De duas/três semanas de trabalho ininterrupto, inclusive nos finais de semana, seguem-se duas/três semanas de absoluto ócio. Então, meu humor sobe e desce, parecendo aqueles gráficos de atuação da bolsa de valores em momentos de crise. Ou, num exemplo mais acessível, um elevador...

Já disse várias vezes que não gosto de trabalhar – aquela velha história que nasci para ser dondoca, teúda e manteúda -, mas gosto de gastar. Para ter uma coisa, preciso fazer a outra. Assim... No trabalho, a perspectiva de poder comprar coisinhas me deixa contente. Claro que às vezes a gente fica muito brava por conta de atrasos, coisas que não são entregues conforme o combinado, desatenção, falta de respeito (e como tem isso!). Mas saber que vai entrar um dinheirinho sempre é animador.

Daí que me peguei pensando que dá pra viver com menos e que não precisaria fazer o tanto de coisas que faço só pra sustentar meus luxos. Claro que isso passou pela minha cabeça naquela fase de nada a fazer mas com preocupação de como vai ficar se não aparecer mais nada. E em seguida, fazendo uma listagem rápida do que poderia dispensar, concluí que seria melhor aparecer muito trabalho porque não estou disposta a abrir mão dos meus luxos.

A desvantagem é que não dá para fazer planejamento do futuro próximo. Nunca sei se e quando estarei livre. Agora estou de novo na fase meu nome é trabalho. Há duas semanas, no meio do nada a fazer, combinei com uma amiga de cometer uma extravagância e experimentar uma receita da Nigella. Pavlova. Um verdadeiro e delicioso atentado de colesterol. Era para ser neste final de semana. Não vai dar. Vou trabalhar.

Por enquanto, a gente tem de se contentar só com a foto....