
Depois, amarrei dias de trabalho bravo, um suplemento que saiu hoje (já é madrugada do dia 16. Foi ontem). E devo dizer que gostei muito da capa que escolhi. A amostra taí do lado. Melhor que isso: o cliente adorou. E assim ficamos todos satisfeitos – só a parte da grana é que pega, porque só vai sair no ano que vem. Tá bom, no mês que vem. Que já é ano que vem. Bom, mas deu trabalho. Como eu disse pra filha, que escreveu algumas matérias, fazia tempo que eu não usava a foice com tanta vontade. Explico: pedi aos repórteres que escrevessem um tanto pra encher uma página. Só que o espaço não foi tudo isso. Então, vamos cortar matéria – ou usar a foice. Desde quando comecei a fazer o trabalho de copy desk tenho pena de cortar matéria. Mas aprendi que não tem jeito: jornal não estica, o espaço é limitado. Então, continuo com pena – mas corto. Com cuidado, pra não truncar idéias, não alterar pensamento, não mudar conteúdo. E corto. A gente aprende também que dá pra dar o recado usando muito menos palavras...

A propósito de final de ano, coloco aqui também o cartão que montei para os amigos. Enviei para alguns, mas coloco aqui porque também achei que ficou bonito. Fiz outro, comercial, mais formal. Bem coisa de empresa. Isso é outra coisa que gosto de fazer: brincar no Photoshop. De vez em quando dá certo e sai coisa que presta...
Agora vai começar a correria de Natal. Que, pra mim, nem é correria. Uns poucos presentes que faltam; a ceia, que será frugal e bem petit comité. Trabalho, de novo, acho que só no ano que vem. Que será no mês que vem.
Tomara que venha mesmo!