Promessa é dívida. Então... Ói nóis aqui traveis! Pra contar que tive uma passagem de ano das mais divertidas. Há muito tempo não me divertia tanto e dava tanta risada num réveillon! Conheci pessoas simpáticas, fiquei ao lado de pessoas queridas – faltou gente, mas é difícil juntar todo mundo...
Fui para Ilhabela, para a casa da filha. Melhor de tudo: fiquei quatro dias longe do computador e de tudo que ele implica, de joguinhos a trabalho. Também não consegui ler, não estava no espírito. Tomei chuva, passei frio, fiz comida, conversei, dormi. Estava com a cabeça pensando em tudo e em nada, ao mesmo tempo. Descansei.
Hoje, tento por tudo nos eixos novamente. Mas não está fácil. A mente teima em sair voando, feito abelha desorientada, pousando cá e lá, sem rumo, sem lenço nem documento. E o sol nem tem – ou melhor, tem, mas é promessa de chuva.
Acho que os céus estão muito, muito tristes com o mundo. Porque não é possível ter tanta água caindo de uma vez só. Deve ser tristeza dos deuses, que choram em conjunto... Mas fúria dos deuses ou efeito do El Niño, já estou me sentindo mofada... Olho para mim mesma e me surpreendo ao ver que não tem ainda nenhuma mancha esverdeada aparecendo em algum lugar. Pior é que isso tudo vai durar até sabe Deus quando...
De qualquer forma, mofada ou não, vamos tocar a vida. Que este ano promete!
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A inscrição da imagem quer dizer Feliz Ano Novo, em japonês (Akemashite Omedetô Gozaimasu - acho que é assim que se fala...)