dezembro 30, 2005

Provavelmente nãovai dar tempode escrever antes de entrar 2006. Então, este será o último post de 2005.

Good bye, so long, farewell. Este já está nos estertores. Que venha logo o novo.

Fim de ano é sempre meio devagar. Todo mundo reduz o ritmo, a cidade fica bem mais lenta, mais tranqüila. Meio que em compasso de espera. Nada começa, muita coisa termina. Ano novo, vida nova. É isso aí.

Eu, de folga, também estou meio devagar. E por absoluta falta de costume com o teclado de casa, estou apanhando do meu próprio computador. Acho que em janeiro vou ter de comprar um teclado novo. Esse aqui tem de levar porrada na barra de espaço pra dar espaço...

Bom, ano que vem tem mais. By bye, so long, farewell. See you soon!

Que venha logo o novo...

dezembro 27, 2005

A gente comemora tempo de separação? Acho que não é de bom tom, nem deve fazer muito bem à saúde mental. Mas hoje, dia 27 de dezembro, fariam 32 anos que estaria casada, se casada continuasse. E amanhã, dia 28 de dezembro, completarei 5 anos de separada...

Tempo suficiente pra se fazer um balanço e ver como ficou. Distante o suficiente para uma análise menos apaixonada, mais fria. E, só de querer analisar, já mostra que ainda tem importância. Se não tivesse, nem lembraria... Mas é meio automático, já que as duas aconteceram muito próximas em dia e mês. Ano, não. Entre um e outro, são 27 anos e muita água passada por baixo da ponte.

O mais engraçado é que as coisas continuaram a mudar ao longo desses cinco anos. A grande mudança desencadeou uma série de outras que, acredito, ainda estão rolando. Outras coisas aconteceram independentemente da grande mudança, mas acentuaram a importância dela.

A vida é outra. A realidade é outra. Eu sou outra. Acho que continuo bobinha em algumas coisas. Aí é inevitável, tem coisa que não tem conserto. Em outras, fiquei desconfiada – perdi a confiança em várias pessoas e não consegui ainda confiar em outras. Minha vida passou a ser cada vez mais minha e só minha. Não se meta onde não foi chamado. E, se eu pedir socorro, pode ter certeza de que é porque é absolutamente necessário e imprescindível. E quero ajuda sem sermão nem explicação.

Aprender a viver só é uma arte. Aprender a ser só é ainda mais difícil. Estou no caminho, acho. Aos cinco anos, meus filhos já comiam e se vestiam sozinhos, já argumentavam comigo, até já liam e escreviam alguma coisa. Eu, cinco anos depois, ainda não estou firme nas pernas, ainda tomo tombos, caio de bunda ou de joelhos, me esfolo um tanto. Nada que polvidine e band-aid não possam consertar.

Eu aprendo. Sempre aprendi.

dezembro 26, 2005

Quase uma semana sem postar nada – quase, não, é uma semana mesmo. Mas esta última semana do natal é infernal. Tanto pra se fazer e tão pouco tempo pra curtir. É assim, ano após ano após ano. E a gente continua, porque é assim mesmo que tem de ser e é como dá certo.

Mas este ano teve novidade: o domingo de natal foi totalmente solitário. Achei ótimo. Ouvi o CD que ganhei sem reclamação de ninguém – tá, ninguém tem obrigação de gostar de Madredeus só porque eu gosto. O disco está lindo. Ouvi duas vezes. E passei o resto do dia vendo a trilogia de O Senhor dos Anéis.

Já tinha visto no cinema, um de cada vez, conforme passou. E tinha revisto o segundo e o terceiro, em DVD, que comprei. Pedi o primeiro no Natal – e ganhei. Aí vi todos, um depois do outro. Foi ótimo – fiquei ainda mais apaixonada pelo filme. E uma certeza, que comecei a ter depois do primeiro filme, quando o vi pela primeira vez, se cristalizou: elfo tem de ter cara de Orlando Bloom. Lindo!!!

Olha, deu pra cansar. São três filmes, cada um deles com cerca de três horas (olhei no IMDB: o primeiro tem 178 minutos; o segundo, 179 minutos; e o terceiro, 201 minutos!). Mas vale a pena. Pra mim, valeu a pena mesmo, porque adorei os filmes. E continuo chorando no final deles, por causa da amizade do Sam com o Frodo. E, como dizem por aí, o que é de gosto regala a vida.

Bom mesmo vai ficar a partir de quarta-feira. Aí começa a folga de ano Novo. E depois, férias!!!! Um monte de nada pra fazer, tempo de sobra pra ler, ver TV, filmes, bordar, crochetar, tricotar, pintar o sete, tudo o que se tem vontade. Mas acho que a primeira providência será ficar pelo menos uma semana longe de jornais, notícias e coisas afins. Será difícil, mas não impossível. Vamos tentar.

O nada exige muita prática e eu continuo tentando...