outubro 04, 2006

Lembre-se sempre que você é único. Exatamente como cada um dos outros.

Tenho um joguinho que, além de fazer passar o tempo, distribui frases das mais divertidas. Essa é uma delas. E acho que vale para todo mundo.

Outra ótima: políticos e fraldas têm de ser trocados com freqüência, pelos mesmos motivos. Bom para essa período de entressafra eleitoral, interregno de primeiro e segundo turnos... De vez em quando pretendo usar alguma frase que aparece por lá. Andei anotando algumas, mas descobri que existe aí um problema de tradução. O que fica muito engraçado em inglês, perde muito da graça em português. Bom, mas tem as que dá para aproveitar. Essas, vou usar.

Não tem nenhuma sobre família. Acho politicamente correto, uma vez que não é bom mexer com a família dos outros. É, no mínimo, prudente.

Mas vou deixar a prudência de lado. Família, pra mim, é aquele espaço onde a gente pode ser o que é mesmo. Todos têm uma máscara social, aquela que mostra para todo o mundo exterior, geralmente a mais conhecida. Tem muita gente cuja máscara social é bem próxima daquela para consumo interno. Outros, são completamente diferentes. Bom, cada um é cada um... Mas quando está junto dos seus, a máscara pode ficar de lado por um tempo. O verniz pode ficar um pouco arranhado, não tem importância.

Família, pra mim, é aquela coisa italianada, que todo mundo tira sarro porque, no fundo, queria pertencer a uma assim. Aquele espaço onde todos se pegam feito gato e cachorro porque, graças a Deus, cada um é cada um e nem sempre estão em acordo, mas, no final, todo mundo se abraça porque, além das diferenças, existe um amor muito grande entre todos.

E ai de quem falar mal de alguém da família!!! Não interessa que há pouco você mesmo estava falando mal desse alguém. Você pode, o alguém é da sua família, é seu sangue. Quem falou mal, não. Ele é de fora, não conhece, não sabe, não convive. E nesse círculo só vale parente consangüíneo – cunhado, genro, nora e, às vezes, até marido – estão fora. Aquela tia que – sortuda! – casou com seu tio, então, nem é levada em conta... Ou, então, os eleitos. Aqueles com quem a gente tem tamanha afinidade que não precisa falar pra ser entendido – esses são mais raros e, por isso, muito preciosos...

Me peguei pensando nisso nos últimos dias. Chega uma hora em que amigo e família meio que se confundem. E também tem hora que família e amigo são coisas totalmente incompatíveis. Claro isso tudo passa e as flores voltam a desabrochar, regadas de amor...

Mas haja jogo de cintura pra tourear...

outubro 02, 2006

Acho que já citei aquela música do Chico aqui - ou terá sido em outro lugar?

Não importa - "pra mim basta um dia/não mais que um dia/um meio dia". Pra mim bastou um fim de semana. E tudo mudou. Impressionante.

Até sexta, eu estava de saco cheio do trabalhinho em trabalho da Prefeitura, mas animadinha para o final de semana, que teria jantar com a família e aniversário, além da eleição, claro. Teve tudo isso e mais duas coisas que começaram a rolar e que não sei pra onde vão me levar ainda. Mas me animaram a continuar a viver desse ofício que escolhi tantos anos atrás.

Ainda não conto tudo, dá azar antecipar. Quando as coisas começarem de fato, conto. Aí já meti a mão no breu, o que vier é lucro. Ou prejuízo neutralizado - espero.

Agora, vamo que vamo: 5.6 recém adquiridos, up grade na máquina, reciclagem na cabeça. Vai ser bom? Acho que sim. Vai ter aborrecimentos, nervosismos, histeria? Acho que sim. Certamente será melhor, pelo simples fato de trazer uma coisa que gosto de fazer: mexer com texto. Sem complicação, preto no branco - ou fonte no monitor, como queira.

Vem vida nova por aí. Bem-vinda!!!!