março 09, 2009

Meu mundo


Vá para seu mundo mágico e particular. É lá que você quer ficar. Lá talvez você não seja feliz, mas certamente estará tranqüila. E isso não é uma forma de felicidade?

Toda vez que a realidade decide judiar de mim, encontro momentos de paz no meu mundo mágico. É fuga? Tudo bem – eu não me importo. E duvido que alguém se importe ou mesmo perceba isso. Mesmo porque só vou pra lá quando estou em casa, longe dos olhos de todos.

Lá eu encontro forças para manter minha calma, para ajustar a máscara de normalidade. O mundo em volta pode desabar – eu preciso continuar firme. Só de vez em quando, quando a realidade fica muito pesada e o peito não consegue mais segurar o nó, é que o mundo mágico não resolve. Aí não tem outro jeito, a não ser abrir as comportas e chorar...

Meu medo é que em algum momento eu não consiga mais voltar ao mundo real. Mas será que alguém vai se importar com isso? Bom, acho que eu me importo. Se não me importasse, não teria esse medo, certo?

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Arrumei um cantinho no meu quarto, onde posso ficar com meus livros, minha música, minha paz. Bem longe do telefone – que adianta ficar ao lado dele, se ele nunca toca pra mim? Meu Maquinho, atualmente, é meu maior companheiro. Abençoado o momento em que me convenceram de comprar um.

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N
esse retiro todo, desenvolvi mais um pouco minha prática de inglês. Desta vez, foi através de letras de músicas. E descobri que tem coisas que fazem muito mais sentido em inglês do que quando traduzidas – aí, elas perdem a força e o significado. Pensando nisso, percebi ainda que sou capaz de ler e entender uma série de coisas em inglês. Mas continuo incapaz de formular uma frase. Que raio me bloqueia?

Eita cabecinha esquisita...