março 18, 2008

De larápios a negócios


Roubaram meu hibisco!!! Aquele hibisco lindo, que tinha colocado no canteiro da calçada, que dava maravilhosas flores amarelas com miolo vermelho agora deve estar enfeitando o jardim de outra pessoa – é o que espero, pelo menos. Bem que tinham me avisado que plantar alguma coisa tão bonita na calçada era um convite aos ladrões – mas roubar planta?!?! Que coisa mais maluca!

Bom, agora já foi. O jeito é comprar outra coisa pra colocar no lugar. Uma florzinha dessas bem comuns, que não atraia a atenção dos larápios. Agora, larápio de flor é novidade pra mim...

E não foi só de mim que o(a) pilantra roubou: tirou de muita gente que passa pela calçada o prazer de ver uma coisa bonita...

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E teve, na semana passada, o encontro com as velhinhas. Explico: tem um grupo de velhas jornalistas (velhas mesmo, a faixa etária ficava entre 55 e 65 anos, com a média batendo na faixa mais alta) que se encontra periodicamente pra jogar conversa fora e ver quem ainda está vivo e quem passou pelo hospital. Eu sabia dessas reuniões, conheço todas elas, mas fui convidada pela primeira vez. E me diverti um bocado.

Claro que teve papo de doença – em encontro de velhinhas, este é quase um assunto obrigatório. Mas doença dos outros, felizmente nenhuma tinha ficado doente no último mês. Política, homens, Barack Obama, comida – teve de tudo em torno da mesa. Fazia tempo que não entrava numa conversa assim, com gente informada e inteligente.

E agora já fui incluída no grupo. Que bom!!!

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Já não é a primeira vez que dou razão ao dito que diz: cuidado com o que você quer. Você pode conseguir... Pois é: digamos que minha situação financeira não está de dar inveja. E eu vinha rezando, pedindo aos meus santos protetores que me ajudassem a encontrar uma solução. Veio na forma de uma pletora de trabalho e de responsabilidade, duas coisas que não gosto, mas não tem jeito: faz parte da vida. Ou seja: minhas preces foram atendidas. Se não foi como eu gostaria, isso é só um detalhe...

Na verdade, o trabalho não assusta. É legal, quando a gente faz com gente legal, o que é o caso. Problema é negociar, conversar, negociar de novo, discutir. É e-mail que vai, e-mail que vem – um telefonema resolveria, como resolveu. Sempre digo que não tem nada que substitua a conversa presencial.

Mensagens são perigosas: a palavra escrita tem o tom que o leitor dá, nunca o tom do remetente. Por isso, acho, inventaram os emoticons – que a gente não tem como colocar em mensagens de negócios.

Adoro escrever e receber e-mails – mas só os pessoais. Negócios, só cara a cara.