outubro 04, 2009

Paixão e desgosto


Adoro Paraty – acho que já falei isso antes, né? Mas é uma verdade que reafirmo sempre que tenho oportunidade. E a Si deu gancho para uma renovada declaração de amor. 20 minutos, 20 fotos, Paraty fotografada “distraída e compulsivamente”, diz ela, em seu Flickr. A cidade pede para ser fotografada, sim, mas existem pessoas que, mesmo distraídas, conseguem captar o espírito dela. Não matei a saudade, mas renovei o sentimento.

Si, roubei uma foto pra colocar aqui, viu?

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Já tem algum tempo que me sinto incomodada com algumas propagandas na TV. No geral, curto os intervalos. Como quase sempre estou fazendo algum trabalho de agulha enquanto vejo as séries, o intervalo é aquela hora de checar se tudo foi feito direitinho ou se é preciso desmanchar pra começar tudo de novo – sinal de que a série estava num momento que exigia mais atenção e acabou com um erro no trabalho.

Mas ultimamente o povo da publicidade deu de invadir banheiros. Isso me deixa indignada. Pra mim, o banheiro é o grande reduto da privacidade. Invadi-lo é crime, daqueles hediondos e inafiançáveis. E é uma invasão ostensiva, com microfones, câmeras e luzes. Só pra falar das propriedades maravilhosas daquele produto de limpeza ou daquele miraculoso creme dental ou o enxaguatório bucal. Que pesadelo!!!

Toda vez que vejo uma dessas propagandas, me encolho e rezo pra nunca acontecer nada desse tipo comigo. Aliás, faço questão de nem prestar atenção na marca do produto – vai que é um desses que uso em casa? Aí serei obrigada a desistir dele, pra não correr riscos... Sei que não vai acontecer, que é só uma propaganda e as pessoas que estão ali receberam para botar a cara no vídeo.

Confesso, porém, que fico sempre com um pé atrás...

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E por falar em publicitários, participei de uma reunião, semana passada, pra discutir temas para suplementos futuros e ver o que é vendável comercialmente até o final do ano. Fiz uma pautinha baseada em datas – e lá pelas tantas tem o Dia Internacional do Publicitário e Dia Mundial da Propaganda. Minha proposta era falar um pouco desse povo que influencia o gosto das pessoas e impulsiona as vendas deste ou daquele produto. Mostrar quem está por trás disso tudo – são gente como a gente? (Tenho minhas dúvidas) Talvez acompanhar um dia na vida de alguém de alguma equipe de criação, quem faz o quê, coisas assim.

Proposta imediatamente descartada. “Publicitário não tem dinheiro”, disse o chefe. “Não anuncia”. Pensando bem, ele tem razão: quem tem dinheiro e anuncia é o cliente.

A propósito, a data é 4 de dezembro.

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Farmville é minha nova paixão. Culpa do Facebook. Culpa do filho que me meteu nisso por causa do Máfia Wars. Não participo do Máfia, mas planto, colho e crio animais de forma quase fanática. Pior: envolvi até a empregada no embrulho...

Computador endoidece mesmo a gente...