novembro 20, 2009

Lua Nova / New Moon


Estreou Lua Nova. E claro que vi o trailer no You Tube bem antes e hoje amanheci lendo as críticas. O Merten continua sendo um cara de bom senso: falar deste filme do ponto de vista de técnica, de roteiro e outros quetais não adianta. Tem de reconhecer: o filme já era blockbuster antes mesmo de começar a ser filmado, vai atrair milhares de pessoas às salas de cinema, do mesmo jeito que a série em livro vende feito água no deserto. Os fãs do livro não estão interessados em se o roteiro é bom, se foi bem filmado, se os efeitos especiais funcionam. Eles querem ver Edward e Bella, que ganharam corpo e cara a partir de Crepúsculo. E, agora, quem ganha corpo (uau!!!) e cara de verdade é Jacob.

Quando os livros de Harry Potter começaram a vender loucamente, os críticos também desceram o cacete. E só uns dois festejaram o fato de que, bem ou mal escrito, o livro fazia com que os jovens lessem – coisa difícil nesses tempos de informação imediata e internética. Sei que críticos têm de criticar. Mas se a gente esbarra num fenômeno assim tem de pensar um pouco mais fundo, ir além daquilo que está escrito, se perguntar porque cargas d’água a coisa atrai tanto tanta gente. Neste caso específico de público, então, temos mais é que comemorar. Se um décimo dessa legião de leitores se tornar realmente leitor, a literatura é quem sairá ganhando.

Não vou discutir o fenômeno Harry Potter, muito menos Crepúsculo. Além de ser suspeita - sou fã confessa das duas séries -, deixo esse tipo de análise para gente com mais competência e conhecimento, embora duvide que exista alguém que consiga fazer uma análise completa do ser humano. E isso fica pior quando falamos de adolescentes, esses seres maravilhosos e quase míticos que não sabem o que fazer com todas as escolhas que têm pela frente.

Li todos os livros, tanto de Harry Potter como de Crepúsculo. Conheço toda a história do vampiro Edward e da humana Bella, talvez até um pouco mais porque baixei e li o romance inacabado de Stephenie Meyer, Midnight Sun, que conta a história do ponto de vista de Edward.

Agora, minha cabeça adolescente não vê a hora de ir ao cinema para ver a cena em que Bella reencontra Edward em Volterra – o You Tube mostrou umas fotos e, sinceramente, superou minhas expectativas. De qualquer forma, vou esperar um pouco a poeira assentar e reservar uma tarde no meio da semana pra isso.

A cabeça adolescente é impaciente, mas o corpo velhinho não quer saber de filas. E, enquanto isso, curto fotos do Pattinson - ser bonito assim chega a ser desaforo!!!

novembro 17, 2009

Caio Fernando e CDs

Vi no mural do Facebook de uma amiga, extraído diretamente das pílulas de Caio Fernando Abreu: “Acho que sou bastante forte para sair de todas as situações em que entrei, embora tenha sido suficientemente fraco para entrar.”

Sábio Caio Fernando Abreu.

E a palavra chave, aqui, é “acho”. Na verdade, a gente sempre sai das situações. O próprio tempo carrega tudo, muda tudo. Mas nem sempre se consegue sair das situações sem arranhões, físicos ou mentais. E dependendo da situação, deixa pra trás um pedaço de si – e isso sempre é doloroso. Mas passa.

Pode demorar. Mas passa.

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Descolei um link para um site onde se pode baixar qualquer um dos CDs citados no livro 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer (1001 Albuns you must hear before you die), cuja capa reproduzo aqui. No livro, 90 jornalistas e críticos de música internacionais fazem uma seleção do que consideram inesquecível. E teve um cururu com paciência e tempo pra colocar a lista inteira, completa. Nem imagino como deve ser a discoteca desse sujeito, se é que é um só sujeito...

Tem coisas preciosas, outras que não conheço, muitas que nunca ouvi falar e algumas que não suporto. Mas é uma festa: agora mesmo, estou curtindo uma rápida volta à adolescência, ouvindo Mamas and The Papas (California Dreamin’, Monday, Monday...). Claro que baixei um monte de coisas.

Para quem se interessar, o endereço é http://nobrasil.org/1001-discos-para-ouvir-antes-de-morrer/

Uma curtição!!!