abril 30, 2005

No começo, eu queria só escrever o que me vinha à cabeça, sem me preocupar com quem ia ler ou deixar de ler. Continuo pensando o mesmo, mas me ocorreu, de repente, que a memória já não tem muito espaço livre e algumas coisas estão virando vagas lembranças. Não gostaria que muitas coisas ficassem em branco. Existem emoções que a gente não pode esquecer e o HD humano não tem muitos gigas de memória e às vezes as informações se autodeletam. Então, acho que isso aqui vai servir também pra isso.

Como a carinha do Caleu quando viu chuva de pedra pela primeira vez, na casa da bisavó em Mogi. Ficou encantado com aquele gelinho todo que apareceu no quintal. Não tirei foto pra registrar, isso ficou só na minha memória.

E agora a Cotinha sumiu. Não foi a primeira a cair no mundo, provavelmente não será a última. Mas dói a gente perceber que, de repente, tem um bichinho a menos com a gente. Será que ela está com alguém? Torço pra que sim. Aliás, torço com mais força pra ela voltar, mas acho que essa é uma possibilidade bem remota... Bom, éramos 17, agora acho que somos 16.

Quem mandou ter tanto gato?

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