maio 19, 2008

Intervalo


Fuga rápida para a Ilha. Está virando rotina: fim-de-semana, praia! Mas desta vez foi rápido mesmo: fomos na sexta à tarde, voltamos domingo depois do almoço. A filha e o genro tinham uma festa de aniversário pra ir no domingo à noitinha. Mas valeu. Eu estava com saudade do marzão e do Aleluia. Os dois estão bem e o Aleluia já está até ensaiando uns passeios pela casa, mesmo perto da Leona. E o marzão – é só olhar a foto: lindo!

Agora vou deixar tudo preparado pra fugir de novo no feriadão, mas corro o risco de não ir. Pode ser que pinte trabalho e, se tiver mesmo, vou ter de trabalhar. Nessas horas fico dividida: quero ir, mas preciso trabalhar. E nesse raio de ofício em que me meti, o trabalho aparece sem hora marcada. Não dá pra contar com ele, tem de pegar quando aparece. Azar o meu, mas tem suas compensações...

Tem uns períodos de nada a fazer onde faço um monte de coisas em casa. Tem períodos de ansiedade, esperando a coisa pintar. Às vezes é logo, às vezes demora. Aí a coisa pega, mas uma hora acaba saindo. Então tem de aproveitar as horas vagas para o lazer.

Mas se às vezes bate saudades do tempo em que eu tinha horário fixo todos os dias para trabalhar, isso não quer dizer que era melhor. Geralmente isso acontece naqueles momentos de espera, quando a coisa está para sair mas não desencanta. É verdade que naquele tempo de trabalho fixo, o salário também vinha direitinho no final do mês. Agora, não. Vem em pedaços, aos poucos, pingando. E o que entra agora não vai, necessariamente, entrar no mês que vem. Tem de se organizar...

E um dia eu aprendo a ser organizada...

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