dezembro 19, 2005

Daqui escuto uma repórter de outra editoria fazendo contatos com pessoas para uma matéria sobre o início do ano. O que as pessoas estão mudando para entrar no novo ano? Troca de trabalho ou de namorado, de casa ou de vida? Arruma armário, ajeita o jardim, muda os móveis de lugar? A moça estava procurando pessoas que estivessem fazendo as mais diferentes coisas para entrar em 2006 com espírito novo. Ou com vontade de mudar.

Eu me peguei pensando no que faria para esta passagem de ano. E descobri que não tenho plano nenhum. Claro, vou vestir branco – é tradição. Vou procurar ter pensamentos positivos, pedir a ajuda de todos os santos, entidades e espíritos, conhecidos, desconhecidos, ignorados, lembrados, esquecidos, de todas as religiões. Valem todos. Só precisam me ajudar e dar um jeito de me avisar quem foi, pra ter a devida retribuição. De qualquer forma, acho que se tiver meus desejos atendidos, agradecerei a todos. Pois, se pedi a todos...

Acho que não quero mais mudanças – nem de início, nem de fim de ano. Aliás, nem no meio. Mudanças cansam. Tudo como está pode não estar bom, mas está confortável. E, quando não está confortável, dá pra se levar. Os problemas são conhecidos e, se as soluções são inovadoras, o resultado é o mesmo. Assim é melhor.

Mas acho que mudanças virão. Elas sempre vêm. Alguém, em algum momento da minha vida, disse que mudanças são sempre para melhor. Assim, eu posso não querer, mas, se é pra melhorar, tudo bem. Que venha.

Mas, pelamordedeus, que venham devagar, sem sustos...

1 comentário:

Mel disse...

Mudanças me assustam... Apesar de estar sempre tentando variar a rotina, gosto de ter certo controle sobre ela. Já as mudanças mesmo requerem adaptação e eu demoro muuuito para me habituar com qualquer nova coisinha que não seja um CD de presente. Inté.