dezembro 01, 2005

Vai lá, pode me chamar de coruja... Não ligo e assumo: sou coruja mesmo. Meus filhos merecem isso e muito mais. Que não dá pra dar sempre, mas a gente faz o possível. Eles são ótimos, gostosos, maravilhosos. E meu neto é incrível. E todos me deixam orgulhosa - sempre.

Ontem fui ver o filme do meu filho. Nem sabia que ele tinha escrito o próprio na Mostra do Audiovisual Paulista - mas estava lá. Não tinha visto nada, não tinha nenhuma informação. Esse filho é assim, meio misterioso. Mas ele não faz isso pra esconder, de sacanagem, faz porque é assim mesmo. E, de uma certa forma, dou razão a ele: deve ser um saco ter mãe, irmã, empregada, perguntando direto como estão as coisas, o que fizeram ou deixaram de fazer... Melhor ficar quieto e só comentar depois. Se precisar ou se alguém perguntar. O filme é ótimo. Me surpreendeu pela delicadeza, pela sensibilidade. O título chama a atenção: A meretriz e o leão. Não dá a menor idéia do que vai rolar na tela. A surpresa é maior.

Ontem engordei uns quilinhos por ter inchado de orgulho. Não sei se ele percebeu - acho que não.

E minha filha, aquela menina doida que decide trabalhar, malhar, ser dona de casa e mãe, tudo ao mesmo tempo. Tá bom, eu fiz isso tudo - malhar, não!!! Ela de vez em quando enlouquece, mistura estações, confunde tudo e trabalha em dobro. Mas no final dá conta de tudo. Cede um pouco aqui, outro pouco ali - e está feito. Também me deixa orgulhosa, mais ainda quando se bota num modelinho executiva e sai fazendo discursos e conquistando patrocínios... E ela é linda, mais do imaginei que minha filha fosse ser. E é mãe daquela criaturinha fofa, não muito doce mas totalmente moleque...

O meu terceiro não gosta, mas ele é o meu baby boy. Cresceu, é maior do que os outros, amadureceu, mas pra mim continua um molecão. É com ele que converso mais, que brinco mais - e de quem levo mais broncas, claro. Porque ele é estouradão e, às vezes, porque eu mereço. Ele também me faz engordar uns quilinhos de orgulho de vez em quando, quando fala alguma coisa, quando lembra de alguma coisa, quando inventa alguma coisa - e isso ele faz com alguma freqüência...

Cada um é cada um e todos são especiais. São os meus filhos...

1 comentário:

GOM disse...

que bom que gostou do filme.