março 19, 2007


De trem


Não é o trem da alegria, mas acabou sendo bem satisfatório. Agora, em novo endereço de trabalho (não mudei de trabalho, o trabalho é que mudou de local), vou de Ponte Orca até a Estação Cidade Universitária, onde pego o trem espanhol até a Estação Berrini. De lá, são dois quarteirões até o WTC, o World Trade Center caboclo que, espero, não atraia a atenção do Bin Laden.

Claro que a paisagem não é grande coisa – o rio Pinheiros não está certamente entre os mais bonitos do mundo. Mas dá pra ir bem. É confortável, rápido. E como vai para uma região lotada de escritórios, está cheio de gente bem arrumadinha e cheirosa. De quebra, a gente passa ao lado (ou será nos fundos?) da Daslu. E ao largo da mansão de Edemar Cid Ferreira, aquele de tristes lembranças.

Do alto do 26.º andar do WTC – o último, chamado internamente de AT (área técnica), a paisagem é das mais interessantes. Só de um lado, contei pelo menos três helipontos. Durante o dia, não pousou nenhum helicóptero, mas quando isso acontecer, a visão será privilegiada. Estou pensando em levar binóculos para o trabalho, só pra espiar a movimentação em volta.

Hoje foi o primeiro dia e tudo foram flores. Quer dizer, médio: os computadores não estavam instalados devidamente, tinha um monte de caixas espalhadas por todo o canto. Mas já deu pra ver que teremos mais espaço. No térreo do prédio, as praças de alimentação enfiam a faca. No entorno, tem uns restaurantezinhos por quilo bem bons. Então, morrer de fome ninguém vai.

E no térreo tem o D&D. Com uma maravilhosa Tok&Stok.

Se não tomar cuidado, vou à falência. Mas vou me divertir...

1 comentário:

GOM disse...

Espero que tome cuidado...