dezembro 04, 2009

Tristeza profunda

Não são comuns esses momentos. Mas existem. E o melhor a fazer é aceitar, se recolher com eles e esperar que se retirem. Geralmente não demora muito, às vezes eles ficam quietinhos dentro da gente, sem aparecer. Mas a gente sabe que eles estão lá.

Tristeza, melancolia. É disso que estou falando. Acho que estou com isso há algum tempo, mas faço de conta que não – uma hora, passa. Ou vem tudo pra fora, numa avalanche dolorida, mas que alivia. Hoje não é um bom dia pra botar tudo pra fora. Talvez à noite, talvez amanhã. Agora, não. Mas não sei se vou conseguir segurar.

Abri o jornal de manhã e tomei um susto. Um amigo morreu. Fazia tempo que não o via, acho até que nem estava doente. Pelo menos ninguém havia comentado sobre isso. Porque tem aquelas pessoas que a gente espera saber que se foi, às vezes até torce pra isso. Esse, não. E foi um choque.

Aí aquele aperto no peito que estava quietinho veio com tudo. Porque, mesmo sem encontrar aquele amigo, eu sabia que o mundo continuava contando com a alegria de viver dele. Agora, não mais.

O mundo ficou mais triste. Eu estou triste.

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Botelho, a gente se encontra em algum momento do lado de lá. Manda lembranças pro Chico Watson e pro Dudu. Não bebam todas, guardem um pouco pra mim. Beijo grande!!!

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