agosto 15, 2005

Pois é, voltei. Um dia, a folga acaba. E é assim mesmo, a gente tem de voltar. Chato, mas normal.

Não doeu, pelo menos não muito. Dor física foi maior no massagista. A dor da volta não dói no físico, dói na alma. Pelo menos pra quem, como eu, não tem muito mais a dar por aqui. Mas, em compensação, ninguém pede mais do que já é dado. É justo.

Pelo menos a cabeça está em paz. E isso é muito. E está de bom tamanho.

Por outro lado, foi legal. Rever as pessoas, ter notícias dos outros, saber o que está se passando por aí. Não vai demorar muito pra rotina se instalar. Amanhã, com certeza.

É bom saber que as pessoas sentiram falta, guardaram coisas para minha volta. É bom saber que vieram perguntar, saber detalhes. O que ninguém sabe, acho, é que o saco estava estourando e que era preciso um break pra recompor as energias, que estavam todas tortas, fora de lugar.

Voltei ao compasso de espera, medido por períodos que vão da tarde para a noite, todos os dias, com folgas aos sábados e domingos. E, às vezes, com sábados e domingos. Mas isso faz parte do jogo. Que temos de continuar jogando.

Notícia triste pra mim é a saída de um amigo. Pra ele, não. Com certeza foi melhor sair. Pra ele, a vida ainda tem muita coisa reservada e ficar aqui seria fugir dessas coisas todas. Pra mim, que fico, vai ser uma ausência. E, tenho certeza, outros vão atrás. Outra regra da vida: a renovação acontece, com a gente e apesar da gente.

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