agosto 10, 2005

Tem gente que acha que eu sou maluca, mas adoro tênis. O esporte, não o calçado. E, sempre que tenho chance, estou vendo algum jogo na televisão. Daí me acharem maluca. Parece que pouca gente curte ver tênis pela TV. Mas, pra ver as feras, tem de ser pela TV mesmo. Não tem outro jeito.

Hoje vi o velhinho Agassi batendo o Bjorkman, no Mastes Series do Canadá. O velhinho tem, acho, 35 anos. O Bjorkan tem 33. Jogaram muito. O Agassi ganhou. E não foi, em nenhum momento, um jogo de velhinhos. Tirando o velhinho japonês que vez 100 metros em 22 segundos, queria ver um velhinho de verdade aguentando o bombardeio e a correria que foi aquele jogo.

Aí, fiquei pensando como um cara pouco mais velho que meus filhos pode ser considerado velhinho. Bom, esporte parece ter dessas coisas. Qualquer cara com mais de 30 já é considerado 'passado'. E se a gente pensar que o primeiro do ranking acaba de completar 24 anos, dá pra entender porque 35 é muito. Se bem que, pelo andar da carruagem, acho que o Federer ainda vai me dar muito prazer. O cara joga muito - e com uma elegância e uma classe que raramente se vê nas quadras. E, de quebra, dizem que é um dos jogadores mais simpáticos do circuito. Além de ser uma festa para os olhos femininos...

Bom, então dá pra se concluir que velhice é uma questão de ponto de vista. Por isso é que eu digo que não existe velhice. Existe juventude acumulada. E, dependendo de como foi essa juventude, ela pesa pra caramba.

Então, tá explicado o cansaço que venho sentindo...

1 comentário:

GOM disse...

Minha jovem mãe!