julho 28, 2005

Como toda boa quinta, acordei com o pé esquerdo. Não me perguntem porque porque não tenho explicação, mas toda quinta baixa um mau humor do cão dos infernos - sem exagero, é isso mesmo. E quando não é mau humor, é um mal estar de dar inveja ao mais fanático hipocondríaco. Hoje atacaram os dois, um resultado do outro.

O mal estar, até já sei, fica na conta do tanto de remédios pra segurar as dores no asiático. Tanto Cataflan não pode fazer bem mesmo. Mas saber o motivo não resolve o problema, que vai irritando, irritando, igual goteira que tanto bate até que fura. Não pode furar porque seria injusto com os outros. A solução, então, é ficar quietinha.

Não responder, não comentar, não achar nada, não perder nada. Exercer todo o lado zen, que tem de ser resgatado de algum lugar. Difícil quando no dia anterior o encanador passou pela casa pra descobrir de onde vinha aquele dilúvio que inundava a sala... O problema, aparentemente, foi resolvido e era coisa simples, rejuntes que estavam rompidos e que deixavam a água escoar. O que não entendo, nem com todo exercício zen, é como alguém vai reforçar o rejunte dos azulejos do banheiro e acaba quebrando um e rachando outro. Mas isso já são outros quinhentos...

Bom, o consolo, aqui, é saber que não haverá quebra-quebra no banheiro em busca daquele cano rompido. E aí não seria um azulejo quebrado. Seria um monte. Ainda bem que o padroeiro (ou a padroeira) dos endividados olhou pra mim e resolveu que seria alguma coisa simples pra resolver.

Continuo quietinha, pra não sobrar nada pra ninguém. Mas não cutuque a onça, porque qualquer vara vai ser curta. Às quintas, eu não garanto a integridade física de ninguém...

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